Assassin’s Creed: Shadows está gerando grande repercussão na internet devido à representação de Yasuke como um samurai, despertando enorme expectativa entre os fãs da série da Ubisoft, ambientada no Japão Feudal.
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Desde o anúncio oficial do jogo em junho, a autenticidade das escolhas da Ubisoft tem sido questionada, levando historiadores a se manifestarem e a própria companhia a emitir uma declaração. No comunicado, a Ubisoft esclareceu que está tomando liberdades criativas em seu trabalho de ficção, destacando que, acima de tudo, trata-se de um videogame projetado para entreter.
Rep. Hamada of the NHK Party formally asked Japanese government ministries to comment on Assassin's Creed Shadows:
•Foreign Ministry: it's not our concern.
•Education Ministry: canned answer saying games shouldn't violate "public order and morals"https://t.co/YjOS4tBULo (1/3)— Jeffrey J. Hall 🇯🇵🇺🇸 (@mrjeffu) July 24, 2024Continua depois da Publicidade
Agora, cerca de um dia após o comunicado, surgiram notícias do Japão indicando que a questão chegou ao governo japonês. No entanto, os ministros japoneses responderam que não se importam com um videogame, considerando-o uma obra de ficção que não lhes diz respeito.
De acordo com o relato do japonês Sankei, compartilhado pelo GamesRadar, o Ministério da Economia, Comércio e Indústria afirmou que não é um assunto de relevância política e que não comentarão sobre um jogo. O Ministério da Educação acrescentou que só tomariam medidas se um jogo desrespeitasse a ordem e moral públicas, com potenciais efeitos negativos nas crianças, o que não parece ser o caso.
As respostas do governo japonês às questões de Satoshi Hamada, do Partido NHK, lembram que as autoridades japonesas não censuram obras de ficção, mesmo que sejam baseadas na história. Somente casos de nudez ou violência extrema poderiam levar o governo a intervir para bloquear um lançamento.
Para o Ministério da Educação, a postura permanece em “evitar comentar jogos individuais” ou assuntos sem interesse político.
This kind of questioning is common in Japanese politics and is often just performative. Many of these content creators did not inform their audiences that the NHK Party is a tiny party with almost zero practical political influence in Japan. https://t.co/vmOYun3XAy (3/3)
— Jeffrey J. Hall 🇯🇵🇺🇸 (@mrjeffu) July 24, 2024