A edição de 2022 da Brasil Game Show levou mais que novidades do mercado gamer para os seus visitantes e demais pessoas que se interessam pelo evento em si. A oportunidade foi também de conectar muitos criadores de conteúdo não diretamente ligados ao universo gamer com esse público.
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É o caso dos Irmãos Natu (@oli, @jooj e @raquel_natu). O fenômeno da web que mistura música, humor e até moda em seus perfis pelas redes sociais foi pela primeira vez ao evento conhecer e interagir com a parte do seu público que também aprecia jogos eletrônicos.

Em entrevista exclusiva ao Observatório de Games, o grupo compartilhou algumas curiosidades e intimidades ao colunista Diego Rodriguez Gonçales. E uma parte dessa resenha foi justamente para falar sobre as estratégias adotadas na principal plataforma de trabalho dos irmãos: o Youtube. Confira o trecho:
Por que vocês escolheram o Youtube para fazer conteúdo?
“Não tem como não escolher a maior plataforma. Quando você chega num local e fala que é um Youtuber, isso ainda tem muito mais peso.” Diz Jooj, que ainda lembra da facilidade de se monetizar conteúdo, que é mais fácil na plataforma do Google.
Oli levanta outro ponto para a escolha. “Como a nossa intenção era também promover a nossa música, o Youtube tem tudo lá dentro.” disse o artista sobre a estrutura que pode ser utilizada em várias frentes.
Relação com Shorts
O grupo falou sobre suas impressões e estratégias adotadas para trabalhar com o formato de vídeos curtos no Youtube, o Shorts. Presentes no evento oficial que detalhou mais a ferramenta, os irmãos se atentaram a todos os pequenos detalhes que pudesse fazer a diferença na hora de viralizar, e deu certo.
Vocês começaram por qual formato no Youtube?
Como vocês descobriram o Shorts?
“O Shorts chegou até mim através de um amigo, a gente era bem pequeno ainda. Ele me disse “cara, vocês viram que está tendo uma parada de novo formato no Youtube, que entrega conteúdo mais rápido e tal, confere lá” e aí eu fui ver como isso funcionava”, disse Jooj, que lembrou ainda de algo que pode ter sido crucial para o estouro dos conteúdos: o uso das hash tags (#shortsnobrasil e #shorts) que teria contribuído para o sucesso dos vídeos, uma vez que pouca gente fez isso no início, quando o recurso ainda estava na fase beta.
Qual o conselho que vocês dariam para quem está começando nos Shorts?
Jooj: Ter originalidade. Dá para você pegar referências de alguma coisa, com vários criadores de conteúdo diferentes e fazer alguma coisa nova
Já Oli tem uma outra dica, que é testar conteúdos variados até achar algo que caia bem para o youtuber. “Vá testando conteúdos, não se prenda a um conteúdo só, porque às vezes, você se descobre.” apontou o rapper, que lembrou que todos ali fizeram exatamente isso até chegarem a uma tipo de performance confortável.
Raquel aponta suas ferramentas para questões que mexem diretamente no hype da vez para estar sempre surfando com conteúdos em alta, o que consequentemente tem mais chances de ganhar um clic. Segundo ela, “pegar o time de trends, memes e estudar o que está em alta” pode ser muito bom para a estratégia de um perfil que queira trabalhar o Shorts.
Reagindo sobre monetização
A notícia de que o formato Shorts passaria a ser monetizável foi recebida com euforia pelos criadores, que até então usavam o conteúdo de maneira compilada ao final do mês para gerar um vídeo maior, e aí sim monetizar alguma coisa.
De acordo com o grupo, o que esses vídeos maiores rendiam, já era automaticamente destinado para a produção de mais Shorts no mês seguinte. “Pode acreditar que funciona!” garantem.
Frequência
Perguntados sobre qual seria a frequência de postagem ideal, todos tem uma mesma opinião. Isso vai depender do tempo disponível. “Não tem uma regra, nós fazemos um por dia, mas dá para funcionar com dois, três… tudo vai depender do tempo que você tem para isso.” Explica Jooj, que alerta que isso ainda vai depender do engajamento que esse conteúdo gerar. Confira o bate-papo na íntegra no link abaixo: