Derby McDevitt, diretor de narrativa da franquia Assassins Creed, utilizou o Reddit oficial para responder algumas acusações que foram levantadas recentemente sobre do novo jogo [Valhalla] ser protagonizado apenas pela versão feminina de Eivor, no planejamento inicial.
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De acordo com ele, os boatos que foram fornecidos pelo ilustrador Seiiki Dell’Aria são inválidos e não “precisos”. McDevvit alega que o pensamento primordial da empresa sempre foi abrir a possibilidade de ambos os gêneros estarem disponíveis para escolha do jogador.
“Repetirei o que sempre disse. A história de Assassins Creed Valhalla foi concebida desde o início, com personagens masculinos e femininos em mente. Quando você joga o jogo, entende que não há como o homem ter sido adicionado no último minuto, ou qualquer versão desta história que você tenha ouvido”, afirma. “Obviamente, há mais nuances nisso tudo, mas ir mais fundo estragaria muitos mistérios no coração do jogo. Mas entenda isso, que começamos o ACV sabendo muito bem que a Ubi queria dar aos jogadores a capacidade de selecionar personagens, e trabalhamos duro para garantir que isso respeitasse nossa tradição”, concluiu.
Anteriormente, o ilustrador revelou por meio de uma fonte que Eivor foi inicialmente concebido como uma mulher, ao invés de uma opção binária no qual o jogador pode alterar em qualquer ocasião. De acordo com a fonte, que também acusou o ex-diretor criativo do game, Ashraf Ismail, de má conduta, foi decisão da própria Ubisoft não permitir que existisse apenas o gênero feminino no game.
I was approached by one of Ash’s victims who showed me bits of conversations and confirmed something that isn’t quite out, but that won’t surprise anyone.
— Sebastian Dell’Aria 🌌 (@Memento_Gallery) August 4, 2020
Just like for Syndicate, Origins and Odyssey, it was the devs wish that Valhalla featured a female protagonist. Exclusively.
“Fui abordado por uma das vítimas de Ash, que me mostrou algumas conversas e confirmou algo que ainda não saiu, mas que não surpreende ninguém”, escreveu Dell’Aria em sua conta oficial do twitter. “Assim como para Syndicate, Origins e Odyssey, foi o desejo dos desenvolvedores que Valhalla apresentasse uma protagonista feminina. Exclusivamente”, afirma Dell’Aria em um de seus tweets.
Recentemente a Ubisoft foi envolvida em vários escândalos, quando a Bloomberg divulgou um relatório no qual trazia dezenas de relatos no qual ex-funcionários apontavam ter sofrido assédio sexual, ter que desempenhar seu trabalho num ambiente tóxico e repressivo. Ainda nesse mesmo período foi revelado que outros jogos da franquia teriam personagens femininas como protagonistas, porém a equipe editorial acreditou que o game não faria sucesso. Para saber mais sobre isso, basta clicar aqui.
Via: GameSpot