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Entre fungos e emoções: As 5 diferenças entre o jogo e a série de The Last of Us

Descubra o que mudou na adaptação da HBO e como essas diferenças impactam a história de Joel e Ellie.
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The last of us
(Imagem: Divulgação)
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Desde o seu lançamento em 2013, The Last of Us se firmou como um dos jogos mais marcantes da história dos videogames. Em 2023, a adaptação da HBO levou essa história para as telas, conquistando crítica e público. Embora a série mantenha o núcleo emocional da jornada de Joel e Ellie, várias diferenças foram introduzidas para adaptar a narrativa ao formato televisivo. Confira abaixo cinco dessas principais diferenças.

Veja também:

    1. Origem da Infecção

    No game: A origem da infecção é apenas sugerida e nunca totalmente explicada. O foco é nas consequências da pandemia e na jornada dos personagens, não na origem científica do surto.

    Na série: Logo no primeiro episódio, a série apresenta uma explicação mais clara e realista: o fungo Cordyceps sofre mutação devido ao aquecimento global e começa a infectar humanos via farinha contaminada. Essa mudança dá um tom mais científico e plausível à pandemia.

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    2. Relação entre Bill e Frank

    No game: Bill é um sobrevivente amargo e paranoico que ajuda Joel e Ellie. Frank, seu parceiro, já está morto quando o jogador o encontra, e a relação entre eles é apenas sugerida através de bilhetes.

    Na série: A série expande profundamente essa relação. O episódio centrado em Bill e Frank mostra o desenvolvimento de seu amor ao longo dos anos, transformando o que era uma nota de rodapé no jogo em um dos episódios mais emocionantes da série.

    3. A Infecção e o Modo de Transmissão

    No game: A infecção pode ser transmitida por esporos presentes no ar. Em locais contaminados, personagens usam máscaras para evitar a infecção.

    Na série: A transmissão acontece apenas por mordidas e uma espécie de “rede de fungos” subterrânea que conecta infectados. Os esporos foram removidos para facilitar a narrativa televisiva e tornar as cenas mais críveis sem uso constante de máscaras.

    4. Personagem de Kathleen

    No game: Kathleen não existe. O arco envolvendo a rebelião em Kansas City é representado por inimigos genéricos chamados de caçadores.

    Na série: Kathleen é uma personagem original criada para aprofundar o conflito humano. Ela lidera uma milícia que derrubou a FEDRA em Kansas City e representa a face sombria da vingança, servindo como antagonista temporária no arco de Henry e Sam.

    5. Ritmo da Jornada

    No game: A jornada de Joel e Ellie é longa, com diversas seções de combate e exploração que levam meses, passando por todas as estações do ano. O tempo e o crescimento dos personagens são sentidos com mais intensidade.

    Na série: Por limitações de tempo, a jornada é mais condensada. Alguns trechos foram pulados ou resumidos, como as sequências de combate, para focar mais no drama e nas relações humanas.

    Conclusão

    A série The Last of Us da HBO respeita profundamente a obra original, mas adapta diversos elementos para o formato televisivo. Algumas mudanças foram feitas por necessidade narrativa, outras por escolhas criativas que ampliam o universo e aprofundam personagens. Ainda assim, o coração da história — a relação entre Joel e Ellie — permanece intacto, sendo o fio condutor dessa emocionante jornada em um mundo devastado.

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